A fuga do risco prevalece nos mercados acionários globais na volta do feriado americano de 4 de julho. O estresse vem do medo da recessão, em meio à inflação, aperto e desaceleração econômica, após dados ruins da zona do euro e na expectativa pela ata do Fed, amanhã.
O Ibovespa cai 1,51% (97.115,78) e chegou a bater 96.760,45 mil pontos na mínima, com siderurgia em baixa em meio a lockdowns em Macau, apesar do minério ter avançado no otimismo com as relações comerciais EUA-China.
O fator extra é o risco fiscal doméstico, com os gastos públicos adicionais que podem entrar na PEC das bondades em ano eleitoral. Mais cedo, a produção industrial marcou quarta expansão seguida, mas não eliminou o recuo de 1,9% em janeiro.
A busca por segurança fortalece o dólar ante pares e emergentes e derruba os rendimentos do Tesouro americano (note de 10 anos a 2,83%, de 2,89%).
Aqui, a divisa avança a R$ 5,3943 (+1,29%), com DXY disparando 1,40% (106,607), encarecendo o petróleo, que cede cerca de 5%.
Os juros futuros sobem em toda a curva.
Em NY, Dow -2,26%; S&P -1,90%; Nasdaq -0,78%.
Fonte: BDM
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