O dólar sobe ante pares e emergentes com os temores sobre as perspectivas de crescimento global em meio ao surgimento de novos casos de covid na China, que pesa sobre as commodities, e antes da divulgação esta semana dos principais dados de inflação dos EUA . O DXY estava há pouco em alta de 0,70% (107,758) com o dólar avançando +0,97% ante o iene, na maior alta desde o fim de 1998, e o euro caindo 0,98%. O CPI dos EUA deve mostrar um aumento de quase 9% ano a ano e +1,1% mês a mês, o que, combinado ao payroll de 6ªF passada, reforça outros 75 pb nos juros americanos, com impacto negativo no crescimento global.
Ante o real, a moeda avança a R$ 5,3295 (+1,17%). Os juros futuros, refletindo inflação, ganham força, subindo entre 17 e 14 pontos a partir de Jan/24, enquanto os rendimentos do Tesouro americano recuam na busca por proteção. A mediana para o IPCA de 2023 no Focus subiu a em 5,09%, mais distante ainda do teto da meta, de 4,75%, desacreditando a estratégia do Copom. (Ana Katia)
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