Depois de testar os R$ 5,46 no pior momento do dia, o dólar perdeu força ao longo da tarde, especialmente após a Ata do Fed, considerada “ultrapassada” pelo mercado (veja nota às 16h21) por não considerar dados mais recentes de desaceleração da atividade econômica, que poderiam levar o BC americano a aliviar o ritmo de aperto.
O documento reiterou o tom “hawkish” do comunicado da reunião de junho, indicando que os membros do Fed consideram “crucial” levar a inflação para a meta de 2%, ainda que isso prejudique o crescimento.
Mais cedo, o dólar chegou a renovar sua máxima frente ao euro em 20 anos, após o dado fraco de vendas no varejo da zona do euro, reforçando a avaliação de que o BCE pode ser menos duro no aperto monetário devido ao risco de recessão. A libra também seguiu em baixa, diante de um novo escândalo no gabinete de Boris Johnson, que levou à renúncia de mais de 30 membros do governo.
Por aqui, o foco permanece sobre risco fiscal da PEC das bondades, cuja votação na comissão especial da Câmara ficou para amanhã. O dólar encerrou em alta de 0,60%, a R$ 5,4219, depois de oscilar entre R$ 5,3938 e R$ 5,4624. Às 17h05, o dólar futuro para agosto tinha alta de 0,58%, a R$ 5,4595.
Lá fora, o DXY marcava 107,111 pontos, em alta de 0,54%. O euro caía 0,80%, se aproximando da paridade com o dólar (US$ 1,0184), e a libra perdia 0,26%, para US$ 1,1924 . (Téo Takar)
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