As bolsas em NY continuam a afundar nesta tarde, enquanto os rendimentos dos Treasuries atingem máximas intraday em sequência e o dólar dispara depois do CPI maior que o esperado em maio nos EUA.
O dado (8,6%, de expectativa de 8,3%) alimentou apostas de que o Fed terá de intensificar a alta dos juros, ampliando as preocupações com as consequências sobre o crescimento econômico.
Em NY, os índices caem mais de 2% (Dow -2,20%; S&P 500 -2,47% e Nasdaq -3,16%), enquanto a T-note de 2 anos, mais influenciada pela política monetária, está acima de 3% - algo não visto desde 2008 - em 3,0486%, de 2,7989%.
A curva inverteu e o retorno das notes de 5 e 7 anos estão acima da de 10 anos. O dólar sobe ante pares (0,88%, a 104,128 pontos), e também emergentes.
A fuga global do risco atinge os ativos domésticos e o Ibovespa recua 1,31%, aos 105.695,26 pontos. Na mínima do dia, furou os 105 mil. Eletrobras (#ELETR3; #ELET6) segue entre as maiores quedas do dia, após a precificação das ações ordinárias (R$ 42) da oferta que levará à privatização da companhia. #PETR3 e #PETR4 seguem a queda do petróleo lá fora, enquanto #VALE3 desafia o recuo do minério na China e tem pequena alta.
No câmbio, o dólar ficou algum tempo acima de R$ 5 e oscila perto dessa marca, em R$ 4,9856 (+1,42%). Os juros têm alta moderada, de 0,06 a 0,08 ponto, do vencimento 2024 para frente.
BDM Lite (Ana Conceição)
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